sábado, 25 de dezembro de 2010

Como funciona o Natal

“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande festividade romana que comemorava o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a “Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre 17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu oficialmente a celebração do Natal - a data de nascimento de Jesus.

A palavra Natal deriva do latim Natale - grafada com a inicial maiúscula quando se refere ao nascimento de Jesus, cujo aniversário teria sido escolhido, segundo boa parte dos estudiosos, para coincidir com a festividade romana do deus Sol. À festa de raízes pagãs foi conferida uma nova linguagem cristã, da mesma forma que alusões ao simbolismo de Cristo como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso desta data.

Hoje, junto com a Páscoa, o Natal é a celebração mais significativa para a Igreja Católica e cristã em geral, ao mesmo tempo em que é encarado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.

No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.

De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.

Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Megaexposição sobre água na Oca começa nesta sexta-feira (26)


Aquários reais e virtuais, fotografias, instalações e obras de arte revelam a importância da água para o planeta em uma megaexposição de 8.000 m² no pavilhão da Oca, no Ibirapuera, em São Paulo, a partir desta sexta-feira (26).
Água na Oca foi idealizada e realizada pelo Instituto Sangari, responsável por exposições como Darwin e Einstein, e tem parceria com o Museu de História Natural de Nova York. A temática teve origem na mostra Water: H2O = Life, apresentada em 2007, no prédio no Central Park West. Segundo o curador Marcello Dantas, no entanto, a versão brasileira é quase dez vezes maior do que a americana em termos de espaço, diversidade e alcance.
Durante os cinco meses em que permanecerá em São Paulo, Água na Oca realizará também palestras, workshops e um extenso programa educacional, voltado para toda a rede de ensino.

Temas
A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão da Oca. No térreo, o visitante encontra o Mundo d’Água, que aborda as relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Nesse espaço é possível conhecer as diferentes relações entre a água e os seres vivos, desde aqueles que vivem no mar, quanto os que sobrevivem em condições de escassez do recurso. O andar também tem como atração uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em sete ecossistemas diferentes. É possível conhecer espécies que habitam o Rio Negro, cursos d’água da floresta de Sumatra e a bacia do Congo, por exemplo.
A exposição também aborda as ameaças da pesca predatória e algumas iniciativas para contê-la, como a adoção de períodos de defeso (proibição da pesca durante o período do ano em que há reprodução e desenvolvimento dos animais).
O primeiro andar tem como destaque a fúria das enchentes. Os visitantes serão conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente.
No segundo andar, chamado de A Última Fronteira, a grande atração é a zona abissal, localizada no fundo do oceano. Nesse espaço, um vídeo levará o espectador a diferentes lugares, desde os conhecidos recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano. As janelas redondas da Oca também terão imagens em computação gráfica de espécies das profundezas do mar.

Arte
O subsolo da OCA é o andar dedicado às obras de arte que envolvem água. Denominado Desaguar, esse piso apresenta cinco obras que foram comissionadas a artistas brasileiros: a dupla Leandro Lima e Gisela Motta, Sonia Guggisberg, Laura Vinci, Márcia Xavier, e o trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti. Ainda há dois artistas convidados: Claudia Jaguaribe, que explora o potencial artístico de fotografias, e o londrino William Pye, que participará com cinco de suas esculturas chamadas “Water Sculptures”.
Uma parceria foi firmada com o Instituto Goethe e possibilitou a exibição de vídeos de artistas internacionais cuja obra tem a água como protagonista. São eles: Thomas Demand, a dupla Floris Schönfeld e Michael Sewandono, Christine de la Garenne, Gianfranco Foschino, Laura Glusman e Agnes Meyer-Brandis.
Empresas Água na Oca é apresentada pela IBM e pela Petrobras. O projeto é uma iniciativa do Movimento Cyan, da Ambev, e conta com o patrocínio do Bradesco, além de copatrocínio de Volkswagen e Tejofran.
No espaço interativo da IBM, denominado Por trás de cada gota, serão apresentados diversos projetos relacionados à água que utilizam a inteligência e a tecnologia da empresa. Em outro ambiente, o Movimento Cyan descreve em painéis exemplos simples de economia de água.

Exposição Água na Oca
De 26 de novembro de 2010 a 8 de maio de 2011Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)Av. Pedro Álvares Cabral, S/Nº – Portão 3, Parque do Ibirapuera, Vila Mariana, São Paulo
HORÁRIOS
Terças, quartas e sextas-feiras: das 9h às 18h (bilheteria até as 17h)Quintas-feiras: das 9h às 21h (bilheteria até as 20h)Sábados, domingos e feriados: das 10h às 20h (bilheteria até as 19h)Não abre às segundas-feiras e excepcionalmente nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2010 e em 1º de janeiro de 2011.
INGRESSOS
Inteira: R$ 20,00Estudantes e professores com comprovantes: R$ 10,00 (meia-entrada)Menores de 7 e maiores de 60 anos com documento não pagam.
No último domingo de cada mês, a entrada é gratuita para todos os visitantes.

AGENDAMENTO PARA ESCOLAS Diverte Cultural: 11 3883-9090
exposicao@divertecultural.com.br

Escolas particulares agendadas: R$ 15 por aluno**
Inclui visita guiada por monitores especializados, horário reservado para visita e atividade no Laboratório de Aprendizagem, material do aluno para cada um dos participantes e três horas de curso de formação com material de apoio para os professores. Escolas públicas agendadas são isentas de pagamento.

CONTATO
Dúvidas, críticas ou sugestões, envie um e-mail para: aguanaoca@institutosangari.org.br

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Celtas


Celtas


Os celtas colaboraram com sua cultura para a formação da sociedade que hoje compõe o continente europeu, conforme indicam os textos a seguir:

“[...] foi graças a esses “bárbaros”, como os romanos se referiam a eles com desprezo, que se difundiu o uso da roda. É certo que os celtas apuraram a técnica da curvatura de madeira que tornou possível o aparecimento não só da roda mas também do barril e de muitos utensílios de madeira. A invenção da carroça puxada a cavalos também lhes é atribuída. Pelo menos as palavras latinas carrus (carro, carroça), carruca (charrua- agricultura: aparato de tração animal ou mecânica cuja peça essencial, a ralha, tem a função de rasgar o solo com o fim de revolver e afofar a leiva; arado grande de ferro ) e carpentun (carruagem) são comprovadamente de origem celta. Assim como os nomes de Londres, Paris e Milão, cidades fundadas por eles.”


FALCONE, Mônica. O povo de Asterix.Superinteressante, Ano 5. n.5. maio de 1991. p. 49.


“O Halloween foi criado pelo povo celta, que viveu nas Ilhas Britânicas, cinco séculos antes de Cristo. Eles inventaram a festa para marcar o fim oficial do verão, o início do ano novo, o término da última colheita, a renovação das leis, retorno dos rebanhos e armazenamento das provisões (alimentos, mantimentos e víveres) para o inverno.
A festa tinha vários nomes, como Samhain, Samhein, La Samon e Festa do Sol. Mas o que prevaleceu foi Halloween, adaptada de “All Hallows Eve”, que significa véspera do Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro. Para o povo druida, Samhain marcava o fim do verão com direito a um festival em sua homenagem, conhecido como Festival Druida de Samhain, comemorado em 31 de outubro”


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quadrinhos e Antigüidade

O mundo antigo segundo Asterix e Obelix
Túlio Vilela*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda ? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor." Essa é a introdução que aparece antes de cada aventura de Asterix, o gaulês, famoso herói das histórias em quadrinhos francesas. Nas aventuras de Asterix, os legionários romanos quase sempre aparecem apanhando dos gauleses, especialmente de Obelix, o melhor amigo de Asterix.Mas será que os antigos romanos eram parecidos com os mostrados nessas histórias? E os outros povos da Antigüidade que também aparecem nessas histórias (gauleses, bretões, gregos, egípcios....)? Será que alguma tribo de gauleses conseguiu mesmo resistir aos romanos? Para responder essas e outras perguntas, precisamos separar o que é real do que é imaginário. Isso porque, como veremos com mais detalhes, nas histórias de Asterix, enquanto alguns elementos têm base em fatos históricos, outros são pura fantasia.



Metáfora da ocupação nazista na França


As histórias de Asterix foram criadas com o propósito de divertir e não com a pretensão de "ensinar História". Por isso, elas se valem do mesmo recurso usado para fazer humor nos desenhos animados dos Flintstones, a famosa família da Idade da Pedra: retratar o passado com as características do modo de vida dos dias de hoje. Na verdade, as histórias de Asterix refletem muito mais a época em que foram criadas do que propriamente a época em que elas se passam.Asterix foi criado pela dupla de franceses René Goscinny (escritor, já falecido) e Albert Uderzo (desenhista, que continuou a criar as histórias após a morte de Goscinny em 1977). O personagem apareceu pela primeira vez na revista francesa Pilote em 1959. Segundo vários críticos, o fato dessas histórias tratarem de um povo (os gauleses) resistindo à dominação de outro (os romanos) pode ter sido inspirado na resistência francesa à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ou uma crítica à hegemonia dos Estados Unidos após a Segunda Guerra.Seja como for, ao ler Asterix podemos aprender mais a respeito do mundo contemporâneo do que a respeito do mundo antigo. Neste artigo, responderemos algumas perguntas e falaremos um pouco de como diferentes povos foram mostrados nessa famosa série de quadrinhos.

Em qual período da história de Roma se passam as histórias de Asterix?

As aventuras de Asterix se passam no período da
República (509 a 27 a.C.). Trata-se do período em que Roma foi governada pelo Senado. Os outros períodos da história de Roma são o da Monarquia (753 a 509 a.C.), quando a cidade foi governada por reis, e o do Império (27 a.C. a 476 d.C.), em que o Senado perdeu parte da força que tinha antes e o poder passou a se concentrar nas mãos dos imperadores. Portanto, Júlio César, o general romano que liderou a conquista da Gália, e que é figura recorrente nas aventuras de Asterix, jamais foi imperador como muita gente costuma imaginar.O título de "imperador" (que significa "supremo") só surgiu depois da morte desse general e foi utilizado pela primeira vez por Otávio, sobrinho e filho adotivo de César, que passou a se chamar Augusto (nome que significa "divino"). Apesar de jamais ter recebido o título de imperador, Júlio César foi o principal responsável por várias conquistas militares que tornaram possível o Império Romano. Por isso, em sua homenagem, todos os imperadores romanos eram também chamados de Césares.

O verdadeiro Júlio César era mesmo parecido com o Júlio César mostrado nos quadrinhos?
O Júlio César mostrado nos quadrinhos de Asterix guarda semelhanças físicas com as estátuas e bustos feitos em homenagem ao verdadeiro César. No entanto, vale destacar uma curiosidade: essas estátuas e bustos geralmente mostram Júlio César com todos os cabelos, mas quando foram feitas, o modelo já era calvo. Trata-se de um fato comum na História: os poderosos são retratados da forma como eles gostariam de ser lembrados e não como realmente eram. No que se refere à personalidade, o César dos quadrinhos também lembra o que existiu em alguns aspectos, tais como espírito de liderança e habilidade política.



E Cleópatra, a rainha do Egito?


Há semelhanças entre a verdadeira e a mostrada em Asterix?

A Cleópatra mostrada nos quadrinhos (e também no filme Asterix e Cleópatra) é inspirada na imagem popular difundida nos filmes de Hollywood, a de uma rainha sedutora e de beleza exótica que encantava inúmeros homens. Ao que tudo indica, a verdadeira Cleópatra era bem diferente: descendente dos reis ptolomaicos, dinastia fundada por um dos generais de Alexandre, o Grande, ela tinha muito mais em comum com os gregos do que com os egípcios (Alexandre, que veio da Macedônia, difundiu a cultura grega no Ocidente). Segundo Plutarco, filósofo e historiador grego que viveu na Antigüidade, Cleópatra não tinha uma beleza extraordinária, mas era muito atraente, com uma voz capaz de encantar os homens em qualquer língua. Tal como mostrado no álbum O filho de Asterix, ela teve realmente um filho com Júlio César. No entanto, na vida real, César recusou-se a tornar esse filho seu herdeiro, honra que coube a Otávio. O filho de César e Cleópatra, que se tornou o faraó Ptolomeu 15, também conhecido como Cesarion ("Pequeno César"), teve um final trágico: morreu assassinado aos dezessete anos por ordem de Otávio.


Além de Júlio César e Cleópatra, outras figuras históricas já apareceram nos quadrinhos de Asterix?

Sim. Dentre os quais podemos destacar, Vercingetórix, chefe gaulês que tentou resistir à conquista romana, e Brutus, enteado de Júlio César, que se tornaria um dos responsáveis pelo assassinato de César (daí a famosa frase que César teria proferido pouco antes de morrer: "Até tu, Brutus?!").



Alguma tribo gaulesa conseguiu mesmo resistir à ocupação romana?

Inicialmente, os gauleses conseguiram oferecer resistência, mas acabaram sendo conquistados pelo exército de César. Em 52 aC. o chefe gaulês Vercingetórix conseguiu unir as tribos do centro e do leste da Gália contra os romanos. Tudo o que sabemos desse chefe é aquilo que o próprio Júlio César escreveu em sua obra "Das guerras na Gália". No início, esse chefe conquistou algumas vitórias usando a prática da "terra queimada", que consistia em abandonar as terras mas deixando-as de maneira que o inimigo não conseguisse se reabastecer (sem comida). No entanto, após uma derrota numa batalha, Vercingetórix se rendeu para poupar seu povo. Foi levado como prisioneiro para Roma e jogado em uma cela. Há indícios de que tenha morrido estrangulado na prisão em 46 a.C. Como se vê, apenas nas aventuras de Asterix é que os gauleses vencem os romanos no final.



Vercingetórix depõe as armas aos pés de César




Todos os povos mencionados nas histórias de Asterix existiram mesmo?

Sim. No entanto, como já afirmou certa vez numa entrevista, o próprio desenhista Albert Uderzo, esses povos devem ter sido bem diferentes na vida real, principalmente no que se refere aos costumes. Nos quadrinhos de Asterix, os povos antigos são mostrados com as características atribuídas aos povos que vivem hoje nas regiões onde se passam as histórias. Daí, os gauleses parecerem com a imagem que os franceses fazem de si mesmos (que é bastante diferente da que o resto do mundo faz dos franceses) ou os bretões parecerem com os ingleses dos dias de hoje.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nasa fotografa momento em que supermancha solar lança labaredas no espaço


21/10/2010 - 16h26
A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou nesta quinta-feira em seu site a imagem da supermancha solar batizada de 1112, no exato momento em que lançava labaredas no espaço.
Até hoje, nenhuma explosão produziu uma ejeção expressiva de massa coronal (partículas de altas energias) em direção ao planeta Terra.
Outro dado importante é a existência de um grande filamento magnético cortando o hemisfério sul do Sol. Ele é tão extenso, que ultrapassa a distância que separa a Terra da Lua --cerca de 380 mil quilômetros.
É possível identificar um ponto brilhante um pouco acima do filamento --a radiação ultravioleta da supermancha solar. Se ocorresse uma explosão, toda a estrutura entraria em erupção.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Planeta similar à Terra é descoberto e tem potencial para conter vida

A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela
Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP /
Zina Deretsky / National Foundation of Science)


Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida.
A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. O astro, chamado Gliese 581g, fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.
...
Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.
...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Roma antiga - Origens

Costumes, cultura, cidadania e direito.
Ao ler este texto, em língua portuguesa, você já se revelando um herdeiro da antiga civilização romana. O português, assim como o espanhol, o francês, o italiano e o romeno são língua que se originaram do latim - a língua dos antigos romanos. Mas a herança que Roma nos deixou vai além das línguas neolatinas. Os romanos também transmitiram a cultura grega e oriental aos povos bárbaros e à civilização da Idade Média, que, por sua vez, a transmitiram ao mundo moderno e contemporâneo. Roma nos deixou ainda uma série de ensinamentos notáveis no campo da política (a idéia de República), e do direito (o direito romano é a base da ciência jurídica da maioria dos povos contemporâneos). Além disso, no âmbito da arquitetura e do sistema de administração municipal, bem como a organização da Igreja católica - que modelou o mundo medieval - existem diversos legados romanos. Desse modo, conhecer a história de Roma é conhecer um pouco de nossa própria história.
Cidadania e direito
Para Roma, o Estado estava acima de tudo e quem estivesse a serviço da res publica (coisa pública) deveria respeitar os deuses, ser leal e corajoso e ambicionar a glória - virtudes que evidenciam o caráter guerreiro que logo se manifestou entre os romanos. A vida do cidadão era regulamentada por leis, que podiam dizer respeito aos negócios do Estado (direito público) e às relações entre famílias e particulares (direito privado).Vale à pena notar a importância dessa distinção, até hoje fundamental para o funcionamento do estado de direito. No entanto, essas noções bem como as instituições que as traduziram na prática não datam do primeiro momento da história romana, o período monárquico, mas sim do período republicano. Isso, porém, nos obriga a deixar de lado esse esboço das origens e da organização sócio-cultural de Roma para entrar em sua história política - o que requer um capítulo à parte.

sábado, 25 de setembro de 2010

Educação dos filhos começa pelo respeito aos pais e professores

Pais que não impõe limites podem prejudicar o
desenvolvimento da criança.
Por Especialistas


Outro dia estava visitando uma escola que iniciava seu ano letivo. Havia várias crianças bem pequenas em adaptação. Algumas mães choravam, outras pareciam inquietas, outras irritadas. As crianças ora choravam, ora mostravam interesse e curiosidade. Uma situação bastante inquietante. Aos poucos, cada um era levado para sua sala, acompanhado pela professora, "a tia", e os amiguinhos. Porém, a curiosidade, nem sempre, suplantava a insegurança de deixar para trás o aconchego conhecido para desbravar um novo território. No olhar de cada mãe e de cada criança havia um quase "pedido de socorro". As mães pareciam estar fazendo algo imperdoável com seus filhos.O primeiro dia de escola na vida da criança e da sua família é algo a ser celebrado, assim como o engatinhar, o caminhar e tantas outras conquistas. Entretanto, para algumas mães, é um momento de muita ambivalência, principalmente quando os pequenos são bem pequenos, por volta dos dois anos. As mães entendem que ir à escola é uma necessidade não só delas, mas dos seus filhos, porém alimentam a idéia da necessidade de controle sobre o desenvolvimento e o crescimento, e nem sempre se adequam com rapidez às mudanças inerentes ao desenvolvimento do seu filho, inclusive, encarando como um grande privilégio o acesso dos seus filhos a outra parte do processo educativo, agora fora de casa.
"Como dar o melhor aos filhos se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia a dia do processo de educação?"
Voltando à cena anterior, enquanto eu passeava pela escola, observei que duas mães estavam dentro da sala de aula, achei estranho. Enfim, imaginei que para algumas crianças ou, melhor, para algumas mães, a situação havia se complicado mais. Continuei observando. Para minha surpresa, as duas mães, ora "papeavam" entre si, ora uma delas falava ao celular. A professora, muito nova, não sabia o que fazer e as crianças se agitavam. Até que num dado momento, não bastasse o desrespeito de falar ao telefone numa sala de aula, uma das mães começa a interferir nas ações da professora, sugerindo como devia agir com as crianças. Pensei: como é possível qualquer profissional, principalmente em educação, trabalhar de maneira autônoma nessa situação? Como uma mãe se vê com tanta autoridade? Dessa maneira nenhuma criança consegue aderir ao processo educacional escolar. A adaptação se tornará mais difícil e demorada! Para completar, uma das mães reclama da escola e ameaça não voltar. Claro, estou relatando uma exceção, felizmente! De qualquer maneira, isto nos dá a idéia do que assistimos todos os dias: crianças e jovens com uma imensa dificuldade para crescer, assumir as responsabilidades próprias da sua idade, respeitar as hierarquias e seguir numa trajetória em que pai e mãe podem estar ao lado, não a frente, nem atrás. Além disso, fica mais que provado que educação ocorre por meio de atitudes coerentes, "faça o que digo e faça o que faço", por parte daqueles que são os responsáveis pela criança e pelo jovem. A velha e conhecida fórmula: exemplo.
Eleanor Roosevelt dizia: "a melhor maneira de dificultar a vida dos filhos, é facilitá-la para eles." Claro, não estou defendendo a criação de dificuldades desnecessárias, mas por que eliminar aquelas que são parte do crescimento? E, pior: como dar o melhor se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia-a-dia do processo de educação? Os livros de desenvolvimento infantil e as mais variadas teses originadas pelos mais diversos estudiosos do comportamento de crianças comprovam todos os dias, que o amor, a celebração, a verdadeira capacidade de compreender o outro e as atitudes dos pais no dia-a-dia são os principais ingredientes que nutrem o desenvolvimento biopsicossocial saudável, capacitando os seres humanos, em todas as fases da sua vida, a enfrentar seus desafios. Sem dúvida uma das maneiras de aprender é pela imitação. Pais são modelos, sempre!
Saiba Mais
Talvez por esta e outras razões, as famílias busquem parceiros e orientadores para o processo educacional dos seus filhos. As estantes das livrarias estão cada vez mais abarrotadas de livros sobre educação infantil. Entretanto há algo que não se pode ensinar por meio da teoria: a atitude de respeito para com o mundo que cerca cada família. Os exemplos que trouxe são rápidas ilustrações do que chamo de atitude de respeito por aqueles que são fundamentais na educação das crianças: professores. Quando os adultos que cuidam das crianças não conseguem exercitar o respeito no seu dia-a-dia, dificilmente, poderá se esperar delas atitudes de respeito em relação aos adultos.


Dra Blenda Oliveira

Especialidade: Psicologia



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eleições 2010


1.Quais cargos estarão em disputa?
Além do presidente da República, também serão eleitos governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distrital - no caso de Brasília. No Senado, 54 das 81 cadeiras estarão em disputa. Como cada estado tem direito a três assentos, em 2010 serão eleitos dois senadores por estado. No caso da Câmara, todas as 513 cadeiras estarão em disputa, e cada estado tem direito a um número diferente de deputados federais, dependendo de seu número de habitantes. Nas Assembléias Legislativas (e na Câmara Legislativa do Distrito Federal), todos os 1.057 assentos do país deverão ser disputados, sendo que o número de deputados em cada estado varia de acordo com sua população.



2. Qual é a duração e o limite do mandato para cada cargo?
Hoje, o mandato para presidente da República é de quatro anos, com limite de dois mandatos, o mesmo tempo vale para governador. Senador tem mandato de oito anos, com possibilidade de reeleições sucessivas e sem limites. Os deputados federais, estaduais e distrital têm mandato de quatro anos, com possibilidade de reeleições sucessivas e sem limites.


3. Quais as datas das votações?
O primeiro turno ocorrerá no dia 3 de outubro, conforme o calendário eleitoral de 2010 divulgado em julho pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso nenhum dos candidatos obtenha a maioria absoluta dos votos válidos, haverá segundo turno para a escolha de presidente e governadores. Nesse caso, a data estabelecida pelo TSE é 31 de outubro.


4. Um candidato ainda pode mudar de partido ou de domicílio eleitoral?
Não. O dia 3 de outubro foi o último dia para mudança de filiação partidária e de domicílio eleitoral.


5. Quando foram divulgados oficialmente os candidatos?
Entre 10 e 30 de junho de 2010, ocorreram as convenções partidárias para a escolha de candidatos. O registro dos escolhidos foi feito até o dia 5 de julho.


6. Quais os prazos para o eleitor tirar título ou solicitar transferência de seção eleitoral?
Até o dia 5 de maio, mesma data limite para os portadores de necessidades especiais pedirem a transferência para uma “seção especial”. Em caso de perda do título, a segunda via do documento deve ser requerida até 23 de setembro.


7. Quais são as regras para a propaganda eleitoral em 2010?
Ela será permitida a partir do dia 6 de julho, depois que todos os candidatos já estiverem registrados. No rádio e na TV, o horário eleitoral gratuito do primeiro turno terá início no dia 17 de agosto e terminará em 30 de setembro. Se houver segundo turno, a propaganda deve começar até 16 de outubro e será veiculada até o dia 29. As pesquisas de tendência de voto deverão ser registradas a partir de 1º de janeiro de 2010. A distribuição de material de propaganda política e a realização de passeatas e carreatas podem ser feitas até dia 2 de outubro, véspera da eleição.


8. Quais as regras para a propaganda eleitoral na internet?
Para 2010, os candidatos terão liberdade total na internet para utilizar blogs, mensagens instantâneas e sites de redes sociais. A livre manifestação na web durante as campanhas eleitorais é permitida desde que a autor seja identificado e o direito de resposta, garantido. A doação eleitoral poderá ser feita via internet, por meio de transações com cartões de crédito ou débito, boleto bancário ou cobrança na conta telefônica.


9. Que outras mudanças estão previstas para 2010?
Segundo a minirreforma eleitoral sancionada pelo presidente Lula em setembro, os eleitores terão de apresentar o título de eleitor e um documento com foto para ter acesso à cabine de votação. Os eleitores em trânsito no território nacional poderão votar para presidente e vice em urnas instaladas nas capitais. Outra mudança prevê que os partidos preencham 30% de suas vagas com mulheres e assegure que 5% do montante que recebem do Fundo Partidário sejam utilizados para a capacitação de representantes do sexo feminino. Além disso, 10% do total do tempo de propaganda gratuita que os partidos têm direito todos os anos – e não apenas nos anos eleitorais – devem ser reservados às mulheres. O limite de gastos com pessoal pagos com recursos do Fundo Partidário poderá ser ampliado de 20% para 50%. Também foi regulada a publicidade eleitoral em lugares públicos e privados e a quantidade de anúncios que podem ser publicados por candidato.


10. Quais os possíveis candidatos à presidência?
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), é um dos nomes mais fortes do PT, apesar de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) também ser cotado. Entre os tucanos, o governador de São Paulo José Serra aparece como favorito, apesar da dúvida em relação à possível escolha do atual governador de Minas Gerais, Aécio Neves. A senadora Marina Silva (AC) deve ser a candidata pelo Partido Verde.


11. Quais os prazos para candidatos deixarem os cargos públicos?
Segundo a legislação, os candidatos devem deixar os cargos seis meses antes do pleito. A ministra Dilma afirmou que se for candidata à Presidência pode deixar o Executivo em fevereiro para se dedicar integralmente à campanha.





quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cientistas recriam face de menina grega morta há 2,5 mil anos

Face de menina grega morta há 2,5 mil anos recriada em computador


Cientistas reconstruíram o rosto de uma menina grega de 11 anos que morreu no ano 430 a.C., há quase 2,5 mil anos. O esqueleto da menina, batizada pelos cientistas de Myrtis, foi encontrado em uma antiga vala comum em Atenas durante as obras para a construção do metrô em 1995. Na vala ainda estavam 150 homens, mulheres e crianças. Usando uma tecnologia 3D, geralmente usada para múmias egípcias, os cientistas conseguiram reconstruir a face de Myrtis a partir de seu crânio.
O professor e ortodontista da Universidade de Atenas, Manolis Papagrigorakis, afirma que eles conseguiram o crânio intacto da menina, com a mandíbula, dentes e até os dentes de leite, o que ajudou na reconstrução. O professor acrescenta que eles conseguiram chegar a 95% de aproximação com a realidade. Os cientistas retiraram amostras de DNA dos dentes de outros crânios encontrados na vala em Atenas e concluíram que eles morreram de febre tifoide, uma doença que matou muitos naquele período da história da Grécia.
O rosto de Myrtis vai ficar exposto em Atenas. E a Organização das Nações Unidas (ONU) a transformou em uma representante das Metas do Milênio da organização, para aumentar a conscientização para saúde infantil.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Melo do Congresso

Índios, santos e geografia (Giovana Girardi)

Os Estados brasileiros foram batizados de acordo com basicamente três fontes: nomes indígenas relacionados à região, acidentes geográficos ou nomes de santos. Veja a origem de cada um:

Acre - o nome provavelmente vem de 'aquiri', corruptela de 'uwákürü', vocábulo do dialeto Ipurinã que denominava um rio local. Conta a História que, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo fez um pedido por escrito a um comerciante paraense de mercadorias destinadas à 'boca do rio Aquiri'. Só que o comerciante não entendeu a letra de Melo, que parecia ter escrito algo como 'acri' ou 'aqri', e as compras foram entregues ao colonizador com o destino 'rio acre'.

Alagoas - deriva dos numerosos lagos e lagoas que banham a região. Só Maceió, a capital, possui 17 lagoas, entre mais de 30 em todo o Estado.

Amapá - a origem desse nome é controversa. Na língua tupi, o nome Amapá significa 'o lugar da chuva' - 'ama' (chuva) e 'paba' (lugar, estância, morada). A tradição diz, no entanto, que o nome teria vindo do nheengatu, uma espécie de dialeto tupi jesuítico, que significa 'terra que acaba', ou seja: 'ilha'. Também pode se referir à árvore amapá (Hancornia amapa), muito comum na região. Sua seiva é usada como fortificante e estimulador do apetite.
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Amazonas - o nome, que se transmitiu do rio à região e, depois, ao Estado, deve-se ao explorador espanhol Francisco de Orellana que, em 1541, ao chegar à região, teve de guerrear com uma tribo indígena. O cronista da expedição relatou que os guerreiros eram, na verdade, bravas índias. Elas foram comparadas às amazonas, mulheres guerreiras que, segundo lenda grega, retiravam o seio direito para melhor manejarem o arco-e-flecha.

Bahia - deriva da Baía de Todos os Santos, região onde atracou uma esquadra portuguesa em 1º de novembro de 1501, dia dedicado a Todos os Santos. Em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias, havia uma orientação para que elas fossem batizadas com nomes dos acidentes mais notáveis nos seus territórios.

Ceará - vem de 'ciará' ou 'siará' - 'canto da jandaia', em tupi, um tipo de papagaio pequeno e grasnador.

Espírito Santo - o Estado originou-se de uma capitania doada a Vasco Fernandes Coutinho, que chegou à região no dia 23 de maio de 1535, um domingo do Espírito Santo (ou Pentecostes, 50 dias após a Páscoa), razão pela qual a capitania recebeu esse nome.

Goiás - deriva do nome dos índios guaiás, que ocupavam a região no final do século 16, quando lá chegaram os bandeirantes em busca de ouro.

Maranhão - outro nome com origem controversa. Uma das hipóteses é que venha do nheengatu 'mara-nhã', outra é que tenha origem no tupi 'mbarã-nhana' ou 'pára-nhana', que significa 'rio que corre'. Outra possível origem está no cajueiro, árvore típica da região conhecida como 'marañón' em espanhol.

Mato Grosso - a denominação tem origem em meados da década de 1730 e foi dada pelos bandeirantes que chegaram a uma região onde as matas eram muito espessas. Embora a vegetação do Estado não seja cerrada e densa em toda a sua superfície, o nome foi mantido e se tornou oficial a partir de 1748.

Mato Grosso do Sul - a criação do Estado é resultado de um longo movimento separatista que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá. Na primeira metade do século 20, com a chegada de seringueiros, criadores de gado e exploradores de erva-mate à Região Sul, ficou clara a diferença entre as duas metades do Estado. E em 1977 ele foi desmembrado.

Minas Gerais - a existência na região de inúmeras minas com metais preciosos, descobertas pela exploração dos bandeirantes paulistas no final do século 18, deu origem ao nome do Estado. O motivo da junção do adjetivo 'gerais' para 'minas' pode ser por conta dos vários tipos de minérios ou também para diferenciar das minas particulares.

Pará - vem da palavra tupi 'pa'ra', que significa 'mar'. Esse foi o nome dados pelos índios para o braço direito do rio Amazonas que, ao confluir com o Rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar.

Paraíba - vem da junção do tupi 'pa'ra' com 'a'iba', que significa 'ruim, impraticável para a navegação'. O nome foi inicialmente dado ao rio e depois ao Estado.

Paraná - também formado pela junção de 'pa'ra' com 'aña', que significa 'semelhante, parecido'. A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar.

Pernambuco - o nome vem do tupi-guarani 'paranambuco', junção de 'para'nã' (rio caudaloso) e 'pu'ka' (rebentar, furar) e significa 'buraco no mar'. Os índios usavam essa palavra para os navios que furavam a barreira de recifes.

Piauí - do tupi 'pi'awa' ou 'pi('ra)'awa', que significa 'piau, peixe grande', com 'i' (rio). Ou seja, rio das piabas ou dos piaus.

Rio de Janeiro - em 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou ao que lhes parecia a foz de um grande rio, denominando o local como Rio de Janeiro, ao que é, na realidade, a entrada da barra da Baía de Guanabara.

Rio Grande do Norte - recebeu esse nome por conta do tamanho do Rio Potengi.

Rio Grande do Sul - primeiro chamado São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.

Rondônia - originalmente criado como Território do Guaporé em 1943, trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon (1865-1958), que desbravou a região.

Roraima - nome indígena local que significa serra verde ou monte verde. A palavra é formada pela junção de 'roro' ou 'rora' (verde) com 'imã' (serra ou monte).

São Paulo - o nome está relacionado com a data de fundação do Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, que originou a cidade de São Paulo. Essa data é comemorada pela Igreja Católica como o dia da conversão de Paulo ao cristianismo.

Sergipe - do tupi 'si'ri-ï-pe', que significa 'rio dos siris'.

Santa Catarina - há duas possíveis origens para o nome. A primeira se refere a Sebastião Caboto, italiano a serviço da Espanha, que chegou à ilha por volta de 1526 e teria lhe dado esse nome em homenagem a sua mulher Catarina Medrano. Alguns historiadores, entretanto, acreditam que se trata de um oferecimento a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja no dia 25 de novembro.

Tocantins - nome de um grupo indígena que teria habitado a região junto à foz do Rio Tocantins. A palavra tupi significa 'bico de tucano'.
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Fontes: Eduardo Bueno, autor de 'A Viagem do Descobrimento'; João Bonturi, professor de História; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil; sites dos Estados e site do Ministério das Relações Exteriores. (Portal Positivo)

Dom Pedro 1º proclamou a Independência montado em um animal de carga, vestido como um tropeiro e com dor de barriga

"O Grito do Ipiranga", de Pedro Américo eternizou a Independência do Brasil. Pois é: não aconteceu desse jeito.

O quadro que você vê acima data do final do século 19, cerca de 66 anos após o 7 de setembro que mudaria a história e transformaria a colônia em nação independente. Eternizada como a imagem da Independência a tela de Pedro Américo foi uma encomenda do monarca Dom Pedro 2º "como forma celebrar os feitos da monarquia brasileira, a esta altura bastante ameaçada pelos ideais republicanos", conta o jornalista Laurentino Gomes, autor de 1822.

Confira a veracidade de alguns mitos que se propagaram sobre o 7 de setembro de 1822:

Dom Pedro 1º proclamou a Independência do Brasil como no quadro?
Não. "D. Pedro montava um animal de carga, provavelmente uma mula, estava vestido como um tropeiro e não em uniforme militar, e os dragões da Independência ainda não existiam. A guarda de honra era formada por fazendeiros, cavaleiros e pessoas comuns das cidades do Vale do Paraíba, por onde o príncipe passara alguns dias antes a caminho de São Paulo", descreve Laurentino. "Além disso, uma testemunha do Grito (o coronel Marcondes, futuro Barão de Pindamonhangaba) registrou em suas memórias que D. Pedro estava com dor de barriga devido a algum alimento estragado que havia comido no litoral paulista. A cena real é bucólica e prosaica, mais brasileira e menos épica do que a retratada no quadro de Pedro Américo." Os Dragões da Independência, a guarda fardada e imponente que aparece na tela não existia na época do grito original às margens do Ipiranga.

Com o brado de Dom Pedro 1º "Independência ou Morte!", o Brasil deixou de ser colônia de Portugal? De fato, quanto tempo esse grito demorou a ser ouvido às margens plácidas não do Ipiranga, mas do rio Tejo, em Lisboa?
Naquela época, uma viagem de navio entre o Rio de Janeiro e Lisboa demorava cerca de dois meses, o que significa que as notícias a respeito do 7 de setembro de 1822 só chegaram a Portugal em novembro conta o autor de 1822. A reação, segundo ele, foi imediata. Os portugueses se mobilizaram para enviar mais tropas ao Brasil e tentar subjugar pela força os adeptos da Independência. A guerra só terminaria em novembro de 1823.

A Independência do Brasil foi um processo pacífico?
Pelos meus cálculos morreram cerca de 5 000 nos confrontos, o que desmente também um outro mito segundo o qual a Independência brasileira teria sido um processo pacífico, resultado de uma negociação entre pai e filho, ou seja, D. João VI e D. Pedro. Isso não é verdade. Muita gente pegou em armas e morreu defendeu a autonomia do Brasil, especialmente na Bahia e outros Estados do Nordeste.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Forças ativas.

O que não percebemos diariamente.

Os agentes transformando nosso meio.

Belas imagens!

Aprecie!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Galápagos - Espanhola, um último suspiro de vida.




"Navegamos durante boa parte da noite até chegar a ilha de Espanhola (ou Hood). Esta é a ilha mais antiga, quase 100 vezes mais velha que Fernandina, e localiza-se na extremidade sudeste do perímetro do arquipélago. O que um dia foi um enorme vulcão hoje é apenas um pedaço de terra plano e seco. Como expliquei em um post anterior esta ilha esta morrendo.Por cerca de 3,5 milhões de anos Espanhola se deslocou quase 161 km desde seu local de nascimento e durante este tempo ela se resfriou, contraiu-se, fraturou-se a afundou. Entretanto hoje ela se encontra em um ponto onde a corrente de Humbold lhe dá um ultimo suspiro de vida! E quanta vida!
O lado norte de espanhola é protegido contra os ventos. E por aqui começamos nossa visita a ilha, no local chamado de Gardner Bay, onde uma longa praia de areia branca passou a ser um dos locais preferidos pelos Leões Marinhos de Galápagos."


Mais informações visite este endereço:


Forte temporal causa estragos no Tennessee

Asfalto cedeu em Cookeville.
Meteorologistas alertam para mais chuvas na região.

Pessoas observam ponte danificada na mesma região que foi atingida
por fortes chuvas em maio deste ano (Foto: Mark Humphrey/AP)


Homem observa estragos em rua causados por um forte temporal em Cookeville, no Tennessee,
nos Estados Unidos, em foto desta quarta-feira (18) (Foto: Mark Humphrey/AP)







quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nomes Estranhos

Abaixo, estão relacionados alguns nomes estranhos de pessoas, registrados em cartórios de todo o Brasil. O objetivo não é de ridicularizar ninguém, mas sim de trazer uma pequena amostra da criatividade do povo brasileiro. Os nomes foram coletados a partir de listas públicas, como uma relação de segurados com nomes estranhos divulgada pelo extinto INPS na década de 80, e pesquisas em cartórios realizadas por autores de livros especializados. Vejamos os Nomes !

Abrilina Décima Nona
Caçapavana Piratininga de Almeida
Acheropita Papazone
Adalgamir Marge
Adegesto Pataca
Adoração Arabites
Aeronauta Barata
Agrícola Beterraba
Areia
Agrícola da Terra Fonseca
Alce Barbuda
Aldegunda Carames More
Aleluia Sarango
Alfredo Prazeirozo Texugueiro
Alma de Vera
Amado Amoroso
Amável Pinto
Amazonas Rio do Brasil Pimpão
América do Sul Brasil de Santana
Amin Amou Amado
Amor de Deus Rosales Brasil (feminino)
Anatalino Reguete
Antônio Americano do Brasil Mineiro
Antonio Camisão
Antonio Dodói
Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado
Antonio Melhorança
Antônio Morrendo das Dores
Antonio Noites e Dias
Antônio P. Testa
Antonio Pechincha
Antônio Querido Fracasso
Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete
Antônio Veado Prematuro
Apurinã da Floresta Brasileira
Araci do Precioso Sangue
Argentino Argenta
Aricléia Café Chá
Armando Nascimento de Jesus
Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade
Asteróide Silverio
Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida)
Bananéia Oliveira de Deus
Bandeirante do Brasil Paulistano
Barrigudinha Seleida
Bende Sande Branquinho Maracajá
Benedito Autor da Purificação
Benedito Camurça Aveludado
Benedito Frôscolo Jovino de Almeida Aimbaré Militão de Souza
Baruel de Itaparica Boré Fomi de Tucunduvá
Benigna Jarra
Benvindo Viola
Bispo de Paris
Bizarro Assada
Boaventura Torrada
Bom Filho Persegonha
Brandamente Brasil
Brasil Washington C. A. Júnior
Brígida de Samora Mora
Belderagas Piruégas de
Alfim Cerqueira Borges Cabral
Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide)
Cafiaspirina Cruz
Capote Valente e Marimbondo da Trindade
Caius Marcius Africanus
Carabino Tiro Certo
Carlos Alberto Santíssimo Sacramento
Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio
Carneiro de Souza e Faro
Caso Raro Yamada
Céu Azul do Sol Poente
Chananeco Vargas da Silva
Chevrolet da Silva Ford
Cincero do Nascimento
Cinconegue Washington Matos
Clarisbadeu Braz da Silva
Colapso Cardíaco da Silva
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada
Confessoura Dornelles
Crisoprasso Compasso
Danúbio Tarada Duarte
Darcília Abraços
Carvalho Santinho
Deus Magda Silva
Deus É Infinitamente Misericordioso
Deusarina Venus de Milo
Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco
Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro
Dilke de La Roque Pinho
Disney Chaplin Milhomem de Souza
Dolores Fuertes de Barriga
Dosolina Piroca Tazinasso
Drágica Broko
Ernesto Segundo da Família Lima
Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga
Esparadrapo Clemente de Sá
Espere em Deus Mateus
Estácio Ponta Fina Amolador
Éter Sulfúrico Amazonino Rios (socorro...)
Excelsa Teresinha do Menino Jesus da Costa e Silva
Faraó do Egito Sousa
Fedir Lenho
Felicidade do Lar Brasileiro
Finólila Piaubilina
Flávio Cavalcante Rei da Televisão
Francisco Notório Milhão
Francisco Zebedeu Sanguessuga
Francisoreia Doroteia Dorida
Fridundino Eulâmpio
Gigle Catabriga
Graciosa Rodela D'alho
Heubler Janota
Hidráulico Oliveira
Himineu Casamenticio das Dores Conjugais
Holofontina Fufucas
Homem Bom da Cunha Souto Maior
Horinando Pedroso Ramos
Hugo Madeira de Lei Aroeiro
Hypotenusa Pereira
Ilegível Inilegível
Inocêncio Coitadinho
Isabel Defensora de Jesus
Izabel Rainha de Portugal
Janeiro Fevereiro de Março Abril
João Bispo de Roma
João Cara de José
João Cólica
João da Mesma Data
João de Deus Fundador do Colto
João Meias de Golveias
João Pensa Bem
João Sem Sobrenome
José Amâncio e Seus Trinta e Nove
José Casou de Calças Curtas
José Catarrinho
José Machuca
José Maria Guardanapo
José Padre Nosso
José Teodoro Pinto Tapado
José Xixi
Jovelina Ó Rosa Cheirosa
Jotacá Dois Mil e Um Juana Mula
Júlio Santos Pé-Curto
Justiça Maria de Jesus
Lança Perfume Rodometálico de Andrade
Leão Rolando Pedreira
Leda Prazeres Amante
Letsgo Daqui (let's go)
Liberdade Igualdade
Fraternidade Nova York Rocha
Libertino Africano Nobre
Lindulfo Celidonio Calafange de Tefé
Lynildes Carapunfada Dores Fígado
Magnésia Bisurada do Patrocínio
Manganês Manganésfero Nacional
Manolo Porras y Porras
Manoel de Hora Pontual
Manoel Sovaco de Gambar
Manuel Sola de Sá Pato
Manuelina Terebentina
Capitulina de Jesus Amor Divino
Marciano Verdinho das Antenas Longas
Maria Constança Dores Pança
Maria Cristina do Pinto
Magro Maria da Cruz Rachadinho
Maria da Segunda Distração
Maria de Seu Pereira
Maria Felicidade
Maria Humilde
Maria Máquina
Maria Panela
Maria Passa Cantando
Maria Privada de Jesus
Maria Tributina Prostituta Cataerva
Maria-você-me-mata
Mário de Seu Pereira
Meirelaz Assunção
Mijardina Pinto
Mimaré Índio Brazileiro de Campos
Ministéio Salgado
Naida Navinda Navolta Pereira
Napoleão Estado do Pernambuco
Napoleão Sem Medo e Sem Mácula
Natal Carnaval
Natanael Gosmoguete de Souza
Necrotério Pereira da Silva
Novelo Fedelo
Oceano Atlântico Linhares
Olinda Barba de Jesus
Orlando Modesto Pinto
Orquerio Cassapietra
Otávio Bundasseca
Pacífico Armando Guerra
Padre Filho do Espírito Santo Amém
Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto
Paranahyba Pirapitinga Santana
Penha Pedrinha Bonitinha da Silva
Percilina Pretextata
Predileta Protestante
Peta Perpétua de Ceceta
Placenta Maricórnia da Letra Pi
Plácido e Seus Companheiros
Pombinha Guerreira Martins
Primeira Delícia Figueiredo Azevedo
Primavera Verão Outono Inverno
Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel
Protestado Felix Correa
Radigunda Cercená Vicensi
Remédio Amargo
Renato Pordeus Furtado
Ressurgente Monte Santos
Restos Mortais de Catarina
Rita Marciana Arrotéia
Rocambole Simionato
Rolando Caio da Rocha
Rolando Escadabaixo
Rômulo Reme Remido Rodó
Safira Azul Esverdeada
Sansão Vagina
Sebastião Salgado Doce
Segundo Avelino Peito
Sete Chagas de Jesus e Salve Pátria
Simplício Simplório da Simplicidade Simples
Soraiadite das Duas a Primeira
Telesforo Veras
Tropicão de Almeida
Última Delícia do Casal Carvalho
Último Vaqueiro
Um Dois Três de Oliveira Quatro
Um Mesmo de Almeida
Universo Cândido
Valdir Tirado Grosso
Veneza Americana do Recife
Vicente Mais ou Menos de Souza
Vitória Carne e Osso
Vitimado José de Araújo
Vitor Hugo Tocagaita
Vivelinda Cabrita
Voltaire Rebelado de França
Wanslívia Heitor de Paula
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Os irmãos Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos.
As irmãs Xerox, Autenticada e Fotocópia
Os irmãos Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto
As irmãs Defuntina e Finadina.
As irmãs Dialinda e Noitelinda.
Os irmãos Rebostiana e Euscolástico.
Os irmãos Creio Em Deus Pai Kramer e Espírito Santo Riograndense Kramer.
O caso do pai Fredolino e do filho Merdolino.
O flamenguista fanático que batizou seus filhos com nomes do tipo: Flamena e Zicomengo.
Sem falar numa família inteira, no Sul do Brasil, cujo sobrenome é Cachorroski.
E tem o caso dos dois irmãos chamados Zalboeno e Zauxijoane. "Zalboeno" foi montado através de combinações com o nome do Balboeno, ex-jogador de futebol da Argentina. E "Zauxijoane" é: Za (de Zalboeno), Auxi (Auxiliadora, a mãe), Joa (João, o pai) e Ne (Nordeste, a região onde nasceu).
Combinações estranhas são comuns. Exemplos: Kêmula Katrine, Liney Lindsay, Reimar Rainier...
E também combinações entre nomes de irmãos: Zigfrid, Zigfrida, Zingrid.
Nomes de personalidades também costumam batizar diversas pessoas pelo Brasil afora. Exemplos:Adolpho Hitler de Oliveira
Anjo Gabriel Rodrigues Santos
Charles Chaplin Ribeiro
Elvis Presley da Silva
Hericlapiton da Silva
Ludwig van Beethoven Silva
Maicon Jakisson de Oliveira
Marili Monrói
Marlon Brando Benedito da Silva
Sherlock Holmes da Silva
Na época do seriado Dallas, eram comuns nomes como: Pâmela, Suelen, Jotaerre, Biull...
Mas os próprios artistas não ficam atrás. Os filhos da cantora Baby do Brasil (antigamente conhecida como Baby Consuelo) se chamam: Sarah Sheeva, Zabelê, Nana Shara, Kriptus Rá Baby, Krishna Babye e Pedro Baby.
E há os clássicos erros de cartório ou mesmo dos pais, que não sabe como se escreve o nome...Por exemplo, uma pessoa chamada Merco (era para ser Américo...).
E tem uma mulher chamada Jafa Lei. O diálogo no cartório:- "Qual o nome?"- "Já falei...
"E como é difícil acertar o nome Washington. Tem Uoston, Woxingtone, Oazinguito...
E tem o caso de uma empregada doméstica, daquelas bem simples, deu à filha o nome de Madeinusa. Quando uma pessoa da casa foi perguntá-la o motivo do nome, ela respondeu inocentemente: É que eu estava pegando suas roupas para lavar e li na etiqueta de sua camiseta a palavra "Made in USA", eu achei tão lindo...
Ainda não acabou !!!...
No Rio Grande do Norte, há uma família cujos nomes dos filhos são os números em francês, na ordem de nascimento:Un Rosado, Deux Rosado, Trois Rosado, Quatre Rosado, Cinq Rosado etc.
Nossa fonte não sabe ao certo quantos são, mas tem conhecimento de um Vingt Un Rosado (21
... Na cidade de Mogi das Cruzes, uma das maiores colônias japonesas do Brasil, um casamento entre duas famílias tradicionais acabou se tornando em motivo de piada.
A moça se chamava Mitiko Kudo e o seu noivo, Jorge Endo. Na euforia do casamento, esqueceram que o nome que seria adotado pela futura Sra. Endo traria sérios dissabores para a mesma. Esqueceram e o nome da moça acabou ficando assim: Mitiko Kudo Endo.
......