Água na Oca foi idealizada e realizada pelo Instituto Sangari, responsável por exposições como Darwin e Einstein, e tem parceria com o Museu de História Natural de Nova York. A temática teve origem na mostra Water: H2O = Life, apresentada em 2007, no prédio no Central Park West. Segundo o curador Marcello Dantas, no entanto, a versão brasileira é quase dez vezes maior do que a americana em termos de espaço, diversidade e alcance.
Durante os cinco meses em que permanecerá em São Paulo, Água na Oca realizará também palestras, workshops e um extenso programa educacional, voltado para toda a rede de ensino.
Temas
A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão da Oca. No térreo, o visitante encontra o Mundo d’Água, que aborda as relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Nesse espaço é possível conhecer as diferentes relações entre a água e os seres vivos, desde aqueles que vivem no mar, quanto os que sobrevivem em condições de escassez do recurso. O andar também tem como atração uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em sete ecossistemas diferentes. É possível conhecer espécies que habitam o Rio Negro, cursos d’água da floresta de Sumatra e a bacia do Congo, por exemplo.
A exposição também aborda as ameaças da pesca predatória e algumas iniciativas para contê-la, como a adoção de períodos de defeso (proibição da pesca durante o período do ano em que há reprodução e desenvolvimento dos animais).
O primeiro andar tem como destaque a fúria das enchentes. Os visitantes serão conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente.
No segundo andar, chamado de A Última Fronteira, a grande atração é a zona abissal, localizada no fundo do oceano. Nesse espaço, um vídeo levará o espectador a diferentes lugares, desde os conhecidos recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano. As janelas redondas da Oca também terão imagens em computação gráfica de espécies das profundezas do mar.
Arte
O subsolo da OCA é o andar dedicado às obras de arte que envolvem água. Denominado Desaguar, esse piso apresenta cinco obras que foram comissionadas a artistas brasileiros: a dupla Leandro Lima e Gisela Motta, Sonia Guggisberg, Laura Vinci, Márcia Xavier, e o trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti. Ainda há dois artistas convidados: Claudia Jaguaribe, que explora o potencial artístico de fotografias, e o londrino William Pye, que participará com cinco de suas esculturas chamadas “Water Sculptures”.
Uma parceria foi firmada com o Instituto Goethe e possibilitou a exibição de vídeos de artistas internacionais cuja obra tem a água como protagonista. São eles: Thomas Demand, a dupla Floris Schönfeld e Michael Sewandono, Christine de la Garenne, Gianfranco Foschino, Laura Glusman e Agnes Meyer-Brandis.
Empresas Água na Oca é apresentada pela IBM e pela Petrobras. O projeto é uma iniciativa do Movimento Cyan, da Ambev, e conta com o patrocínio do Bradesco, além de copatrocínio de Volkswagen e Tejofran.
No espaço interativo da IBM, denominado Por trás de cada gota, serão apresentados diversos projetos relacionados à água que utilizam a inteligência e a tecnologia da empresa. Em outro ambiente, o Movimento Cyan descreve em painéis exemplos simples de economia de água.
Exposição Água na Oca
HORÁRIOS
Escolas particulares agendadas: R$ 15 por aluno**
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